“O desconhecido em nossa interioridade é como uma nudez, própria da condição humana, sempre nos convida a nos relacionar e a fazer as pazes com o desconhecido que habita no outro, lá fora e no futuro.
Nunca poderemos nos definir de forma conclusiva. Sempre inacabados, somos mais vastos do que podemos conhecer.
É frente ao desconhecido que a vida ganha um sentido, isso nos amedronta e ao mesmo tempo nos liberta.
Estamos todos, mesmo sem perceber, nus naquilo que vestimos. Às vezes, o mais óbvio se torna o mais esquecido, e o que nos representa pode nos afastar da sabedoria de sermos, em tudo o que assumimos, simplesmente livres, plenamente humanos.”